Vídeos, Animações e Simulações

A pandemia da COVID-19, com a consequente necessidade de isolamento social, exigiu que professoras e professores se reinventassem, de modo a manterem a qualidade de suas práticas educativas nas aulas. Sendo assim, juntamente com a publicação do vídeo Formação de Imagens em Espelhos Planos, deixamos o nosso agradecimento à Daiane Simão que, como ex-aluna da disciplina Produção de Material Didático e Estratégias para o Ensino de Física II do Curso de Licenciatura em Física da UFF, se predispôs a colaborar na produção dos vídeos, como forma de melhor atender o desenvolvimento da referida disciplina, modalidade remota.

Como objeto virtual de aprendizagem é apresentada uma animação (Gif) produzida pelo Professor José Victor Braga, ex-aluno do Curso de Licenciatura em Física da UFF, que mais uma vez vem contribuir com a produção e socialização de recursos digitais. A animação visa a ilustração do fenômeno de aberração cromática.


                                                                                            ANIMAÇÕES



A refração da luz, que é o desvio que ela sofre quando passa de um meio para o outro, foi descrito por Descartes e por Snell em torno de 1620. Nesta época Galileu já havia combinado lentes, instrumentos ópticos que possibilitam a observação ampliada de objetos ou eventos e, assim, criou um telescópio, possibilitando o mesmo tipo de observação para objetos muito distantes.

Experimente usar uma lente de aumento para a observação ampliada de um objeto distante; não funcionará, pois são necessárias duas lentes para ampliar algo distante.

Em 1672, Isaac Newton observou que a luz que refrata é decomposta, porque inicialmente era composta de uma mistura de luzes de cores diferentes (frequências diferentes) e que, por conseguinte, sofrem desvios angulares diferentes ao atravessar dois meios transparentes diferentes.

O fenômeno denominado aberração cromática acontece de forma não intencional e atrapalha a observação. Ele pode ser percebido usando uma lente de aumento qualquer.

O reconhecimento e compreensão do fenômeno da dispersão cromática levou ao desenvolvimento dos telescópios refletores e ao abandono dos refratores, assim esta imprecisão foi eliminada das observações celestes.

Na fotografia e na animação pequenas manchas azuis são vistas no contorno das letras, que são completamente brancas em um fundo completamente preto. Posicionar o objeto ampliado próximo ao ponto focal da lente aumentará a dispersão mas pode diminuir a nitidez da imagem.

Nesse sentido, entendemos que a animação, juntamente com o registro fotográfico do fenômeno e a contextualização histórica, se apresenta como um recurso didático de baixo custo, de fácil utilização e em aulas de óptica e sem apresentação de perigo aos alunos.

 



                                                                     

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